Longa paraguaio sobre envelhecimento e universo LGBT abre competição internacional

Premiado e aplaudido em importantes festivais ao redor do mundo – entre eles, o de Berlim, onde concorreu ao Urso de Ouro e foi eleito pela crítica como melhor filme –, o longa-metragem paraguaio “Las Herederas” abre a competição internacional do 46º Festival de Cinema de Gramado na noite deste sábado (18), no Palácio dos Festivais.

Além da trajetória exitosa, a expectativa sobre o filme (que é co-produzido por Brasil, Uruguai, Alemanha e França) também se dá pela abordagem da vivência LGBT na terceira idade: Chela  e Chiquita vivem juntas há 30 anos, e ao perceberem que o dinheiro herdado de família abastada está acabando, começam a vender seus bens. “Las Herederas” é a estreia de Marcelo Martinessi na direção, o que confere ainda maior curiosidade à obra.

A sessão de “Las Herederas” inicia às 18h, e será precedida pela primeira exibição da mostra de curtas brasileiros: “Um filme de baixo orçamento”, de Paulo Leierer. A noite no Palácio dos Festivais ainda terá outro curta, “Guaxuma”, de Nara Normande e o segundo longa brasileiro em competição, “Benzinho”, de Gustavo Pizzi. O diretor retorna à Gramado depois da consagração de “Riscado”, em 2011, quando levou quatro Kikitos (melhor diretor, roteiro, atriz para Karine Teles e trilha musical).

Os longas-metragens em competição são reprisados sempre na manhã seguinte à sua exibição, no Teatro Elisabeth Rosenfeld, em sessões com entrada franca.

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